Olá, o meu nome é Thais Fernandes, sou especialista de Metodologia na Pin People e esta é a EX Academy, iniciativa de educação sobre o tema de Employee Experience no contexto do futuro do trabalho.
Já falamos algumas vezes aqui sobre a importância de conhecer profundamente os colaboradores, para que se possa agir de forma estratégica, impactando positivamente a experiência. E como a gente faz isso? Analisando dados.
A partir do levantamento e análise dos dados, diferentes planos de ação podem ser traçados e acompanhados. Com a melhoria da experiência no trabalho, como o resultado final. Com os dados em mãos, alguns cuidados devem ser tomados para que a análise não seja prejudicada e, consequentemente, os planos de ação também. Fazendo com que as empresas não obtenham o resultado esperado.
O primeiro ponto de atenção é ter ciência sobre o viés de confirmação, que é a tendência do avaliador de confirmar suas hipóteses ou crenças pessoais e ignorar evidências que apontem para o contrário. Para evita-las é importante ter clareza do objetivo da pesquisa, das hipóteses que estão sendo testadas e não rejeitar nenhuma informação que foi obtida. Recomenda-se também criar um grupo interdisciplinar para analisar e discutir os resultados e planos de ação. Assim, diferentes visões são contempladas no processo.
Outro ponto de atenção é ter cuidado com o uso da média. Imagina que eu comi uma barra de chocolate e você não comeu nenhuma, em média nós comemos meia barra. Isso quer dizer que a média pode mascarar pontos de dores e pontos muito positivos de determinados grupos de colaboradores.
O que pode ajudar então?
Ao invés de olhar o todo, é preciso entender os perfis existentes na organização e fazer uma análise profunda dos dados obtidos com cada um deles. Lembra o que falamos de personas? Alguns exemplos podem ser a área, o tempo na organização, o sexo do colaborador e se ele é, ou não, um cargo de liderança. Todos eles podem ter necessidades muito específicas que gerarão planos de ação específicos também.
Após a compreensão de quais ações podem ser realizadas com base nos dados obtidos, é necessário definir responsáveis e prazos, além de realizar o acompanhamento desse execução. Como em todo o processo da experiência do colaborador, o papel do gestor para apoiar a implementação desses planos de ação que foram traçados, também é fundamental.
A partir da análise dos dados serão criador as ações específicas para a realidade da organização. Considerando os aspectos dos times, da cultura e quais são as dores e pontos positivos que existem na experiência. A partir dai, são realizadas ações direcionadas que vão gerar valor para o colaborador, consequentemente, a melhoria da experiência. Que tal começar a traçar planos de ação para as suas pesquisas de experiência do colaborador.
Fique com a gente para aprender mais sobre Employee Experience. Até a próxima!